Caneco em porcelana em formado de bode da Loja Maçônica Pentalpha 208.
A figura do bode está associada à Maçonaria desde muito tempo, relacionando o animal à manutenção do segredo: no período dos apóstolos, por volta do terceiro ano depois de Cristo quando eles se dirigiram a várias localidades para pregar o evangelho, os que foram para a Palestina ficaram surpresos com o costume do povo hebreu em falar ao ouvido de um bode, um animal muito presente na cultura do povo judeu daquele período. Os apóstolos buscaram saber as razões daquela prática e um Rabino de uma comunidade, em atenção à indagação do apóstolo Paulo, respondeu-lhe que tal procedimento era parte de um cerimonial judaico para expiação de pecados e erros, tendo o povo adotado o bode como confidente.
José Castellani, historiador Maçom, relata ainda que, em 1808, na França de Bonaparte, após o golpe dos 18 Brumário, em que ele se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições cujas ideias não se coadunassem com as do governo ou da Igreja.
Assim a Maçonaria, que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, Maçons de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições, Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Os Maçons) parece bode, por mais que eu os flagele, não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”.
2.3.19.47
Data de Entrada: 01/08/2013